Mapeamento Cerebral

O eletroencefalograma (EEG) que pode ter mapeamento cerebral. É um registro gráfico de atividades elétricas obtidas na superfície do escalpo, também chamadas de “ondas cerebrais”. As quais refletem os potenciais elétricos dos neurônios no córtex cerebral.
As técnicas de eletroencefalografia digital têm ganhado rápida popularidade para registro, revisão e armazenamento do eletroencefalograma. Diferentemente do eletroencefalograma analógico (de papel), os registros digitalizados são mais flexíveis quanto à possibilidade de ajuste das montagens, filtros e sensibilidade, os quais podem ser alterados durante a análise. Adicionalmente, o registro digital permite o uso de técnicas de análise quantitativa. Que podem fornecer medidas adicionais ao EEG, de modo até então pouco viável com o EEG de papel.
Mapeamento cerebral, ou eletroencefalograma quantitativo (EEGq)
É uma extensão da análise visual do eletroencefalograma, podendo auxiliar na interpretação do EEG. Enquanto o EEG convencional é baseado no exame visual do traçado, possuindo um importante fator subjetivo, o EEG quantitativo vem se difundindo como uma extensão do EEG convencional no estudo de várias condições clínicas, ampliando a contribuição da análise quantitativa da atividade elétrica para a clínica.
Eletroencefalograma quantitativo
É um procedimento que utiliza o processamento computadorizado das frequências das ondas cerebrais obtidas através do eletroencefalograma. Este processamento é realizado através de vários algoritmos matemáticos sofisticados, como a Transformada Rápida de Fourier (método clássico e mais comumente utilizado), ou procedimentos modernos como a análise de “Wavelets”. A informação digitalizada é submetida a análises estatísticas e convertida em mapas coloridos que avaliam diferentes características das ondas cerebrais, os chamados “mapas cerebrais”. A análise das potências absoluta e relativa das bandas de frequências tem sido amplamente utilizada.
O eletroencefalograma e o mapeamento cerebral são usados por médicos especialistas (neurofisiologistas clínicos) para avaliação da função cerebral. Mais de 100 bilhões de neurônios formam o sistema nervoso. São os neurônios as células responsáveis por nos capacitar a realizar funções cognitivas, ou seja, a pensar, criar, se expressar, calcular, se comunicar e acumular memórias. Assim como outras células do corpo, eles estão susceptíveis a doenças que podem atrapalhar essas funções. Muitas dessas alterações podem ser melhor avaliadas com o uso de técnicas como o mapeamento cerebral.
A ciência médica dá passos largos nesse campo da investigação neurológica, e o eletroencefalograma, embora seja um exame relativamente antigo, continua sendo um método complementar importante e amplamente realizado para o diagnostico e acompanhamento de doenças cerebrais.
Tipos de análise do EEG:
- EEG digital é a aquisição e registro do EEG sem uso de papel, através de computação. Atualmente o EEG digital é um excelente avanço técnico e deve ser considerado como um método bem estabelecido para análise rotineira do eletroencefalograma.
- EEG quantitativo é o processamento matemático do EEG digital, com o objetivo de melhor visualizar certos componentes das ondas, transformando o EEG em um formato ou domínio que traga informações relevantes, ou resultados numéricos para subsequentes revisão e comparação.
As técnicas de análise gráfica da atividade elétrica cerebral auxiliam no diagnóstico, acompanhamento e prognóstico de doenças como:
- Epilepsia (crises epilépticas, convulsões);
- Síncopes (perdas de consciência);
- TCE (traumatismo cranioencefálico);
- AVE (acidente vascular encefálico) isquêmico e hemorrágico;
- Demências;
- Distúrbios do aprendizado.
Na Córtex Neurologia Diagnóstica realizamos tantos os exames de EEG digital, como sua análise quantitativa através do mapeamento cerebral.

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